Filhos da Sagrada Família - Vocações Manyanet
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Filhos da Sagrada Família - Vocações Manyanet
Por: Pe. Lucimar de Assis Mendes, sf,     28/03/2022 |  18:33:31
40 anos de história

Ao celebrarmos os 40 anos de história da Congregação dos Filhos da Sagrada Família no Brasil, somos convidados a voltar no tempo e fazer memória daqueles momentos históricos que chamaram a atenção dos religiosos e deram início a um novo campo de missão, expandindo o carisma nazareno-familiar aos lares brasileiros.

 

O Brasil, por ter uma grande extensão territorial, sempre chamava a atenção. Os religiosos olhavam para o Brasil como um país de uma primavera eclesial e de um grande potencial vocacional. A Congregação teve o privilégio de contar com a cálida acolhida local da comunidade eclesial de Curitiba, dando, portanto, um importante passo e impulsionando de imediato o começo de uma comunidade paroquial. Com o tempo, ampliou-se para uma casa de formação com intuito de acolher os jovens que desejavam conhecer mais de perto o carisma voltado para educação e para família.

 

Relacionando esta comemoração dos 40 anos com o tempo litúrgico da quaresma que estamos vivendo em toda a Igreja, lembramos o Papa Bento XVI ao falar do significado litúrgico dos “quarenta dias da Quaresma”, na Audiência Geral do dia 22 de fevereiro de 2012, que disse: “Trata-se de um número que exprime o tempo da expectativa, da purificação, do regresso ao Senhor e da consciência de que Deus é fiel às Suas promessas”.

 

Estas palavras do papa emérito clarificam para nós, Filhos da Sagrada Família, o que significam estes 40 anos de fundação em seus aspectos simbólicos, religiosos, carismáticos e missionários, em:

 

1) Nossa expectativa de revigorar as forças para dar continuidade ao ideal do nosso fundador - “fazer de cada lar um Nazaré”.

 

2) Ser um tempo de purificação, ou seja, um tempo para rever os erros, as quedas e tratar de cuidar das feridas que ao longo deste período foram causadas pela infidelidade de alguns religiosos que acabaram se desvinculando da instituição.

 

3) Que estas memórias nos façam voltar ao Senhor, ou seja, ao ‘primeiro amor’ (cf Ap 2,5) isto é, para aquele fervor e entusiasmo fundacional;

 

4) Termos consciência de que por mais que sejamos infiéis, o Senhor permanece fiel, principalmente a nós, religiosos Filhos da Sagrada Família Jesus, Maria e José.

 

5) Nesta data somos exortados a voltar o olhar para as promessas do Senhor que se cumprem cada vez que fazemos comunidade de vida, oração e ação. Ou seja, que sejamos verdadeiramente Filhos da Sagrada Família, na vida que livremente escolhemos e professamos. Em consonância com esta vocação, que possamos ser testemunhas de oração e apóstolos preparados para as missões de governar, de santificar e de educar o povo de Deus.

 

Que nestes 40 anos saibamos agradecer a Deus pela confiança de dar sequência ao seu plano salvífico por meio da educação e das famílias.

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