Dezesseis de outubro de 1978, a fumaça branca que subia pela chaminé instalada na Capela Sistina, indicava que a Igreja tinha um novo papa e, para surpresa dos fiéis na Praça São Pedro, surge na sacada da Basílica de São Pedro o novo papa, e dessa vez era um papa polonês!

 Cardeal Wojtyla, jovem se comparado a maioria de seus antecessores, tomou como nome papal, João Paulo II, tendo aí também, sua homenagem ao antecessor, João Paulo I, que governou a Igreja por somente 33 dias. Sucedendo um dos menores papados da história, ninguém imaginaria a transformação que João Paulo II traria para a Igreja nos seus 26 anos de papado, um dos mais longos da história da Igreja.

O polonês Karol Wojtyla viajou pelo mundo levando a face jovem de uma Igreja que buscava entrar renovada no novo milênio. Enfrentou ditadores, contribuiu para a queda do comunismo em seu país de origem, sofreu um atentado, e mesmo assim, foi o papa da paz.

Primeiro papa a visitar nossa nação, João Paulo II visitou nosso país quatro vezes, sendo três visitas oficias e uma escala de seu voo que ia para a Argentina, na cidade do Rio de Janeiro. Em sua primeira vista no ano de 1980, visitou Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro< São Paulo, Aparecida, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Recife, Salvador, Belém, Teresina e Fortaleza, sendo uma das maiores manifestações populares do país.

Entre seus maiores legados, está a Jornada Mundial da Juventude - JMJ, um evento que reúne jovens do mundo inteiro, que buscam na mensagem do papa, iluminar as suas vidas e fazer dela instrumentos do amor de Cristo. O Brasil foi um dos países sede da JMJ, se realizando na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2013, sendo a segunda edição que mais reuniu jovens – 3,6 milhões, ficando atrás somente da edição realizada em Manila, nas Filipinas.

Para nós fica o apelo feito pelo próprio João Paulo II, durante a missa de inauguração de seu pontificado, que soa cada vez mais forte em nossa caminhada missionária pessoal: “Não tenham medo! Abram as portas a Cristo”!