Filhos da Sagrada Família - Vocações Manyanet
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Filhos da Sagrada Família - Vocações Manyanet
Por: Aspirante Lucas Wigand,     18/03/2021 |  15:14:11
Um amor silencioso

É com grande entusiasmo em nossos corações que celebramos, neste ano de 2021, o ano dedicado à São José. Todos bem sabemos que, o ano que se passou teve mudanças drásticas, seja em nossos afazeres profissionais, como também, afetou nosso relacionamento com o próximo. Contudo, se faz necessário que possamos buscar observar que Deus rico em amor e misericórdia tenha sustentado a nós dia após dia em meio as adversidades que passamos. É uma verdadeira graça experimentarmos neste ano sermos acompanhados pelo olhar do grande patriarca São José, o simples carpinteiro. Deus, mais uma vez se quer se fazer presente em nossa realidade, Ele caminha conosco.

O dia em que celebramos a festividade de São José é dia 19 de março, contudo, neste novo ano temos a graça de experimentar uma filiação mais profunda a São José. Irmãos, saibamos desfrutar de tamanha graça ao sermos guardados por aquele que foi o guardião da Sagrada Família. Sejamos corajosos como São José, quando recebeu a ordem do anjo para fugir para o Egito na calada da noite, para proteger sua família (Mt. 2, 13-15). Em momento algum José questionou as orientações do ser celestial, mas, apoiando sua confiança em Deus, obedeceu e bravamente lutou para defender o pequeno Jesus e Maria. Em seguimento a seu exemplo não meçamos esforços na defesa de nossas famílias e de nossa fé, mesmo que grandes torrentes mundanas venham em nossa direção.

Se bem verificarmos, à palavra vai apontar que José foi um homem silencioso, e mais, ele foi justo, sua união com Maria estaria ligada somete as questões conjugais, no entanto, o zelo e dedicação que ambos tinham um para com o outro serve de exemplo para todas as famílias, se trata de um amor que se doa sem medidas, cofia e guarda meditando os propósitos que Deus traça para nossas vidas. Como filhos saibamos ser silenciosos e atentos às palavras do evangelho, saibamos deixar a Palavra nos santificar constantemente, nos edificando e nos apontando como travar uma batalha contra nossas vontades que, em muitas circunstâncias, não se alinham ao querer de Deus.

Tenhamos uma vigilância constante para que, não percamos a intimidade com o Senhor, e através de uma vida de oração, poderemos sermos mais obedientes à doutrina que a Santa Mãe Igreja tão solícita nos orienta, não como uma instituição absolutista e cruel, como o mundo procura retratar, mas, bem ao contrário desta perspectiva falaciosa, como a esposa de Cristo que vigia e aguarda a volta de seu amado e tão esperado esposo, ou ainda, como uma mãe que oferece tudo de si para passar o melhor a seus filhos, ensinando-nos a termos forças para carregarmos nossa cruz, pois, nossa meta final é o céu. Peçamos a graça que sejamos justos, à exemplo de São José, e, ao procurarmos os sacramentos, que possamos vivê-los com profunda responsabilidade, respeito e zelo. Demos especial atenção à eucaristia e aos sacramentos que nos curam e nos aproximam do amor real, a confissão e penitência.

Sem sombras de dúvidas, não lutaremos sozinhos, aquele que lutou para proteger sua família, nos conduzirá pela mão, intercederá por nós e não nos deixará desamparados, aquele cujo nome faz os demônios tremerem e fugirem, certamente com sua poderosa intercessão paterna, acolherá nossos rogos, e apresentará nossas chagas a Jesus, assim, toda dor e toda lágrima se converterá em um aroma de santidade, capaz de moldar-nos a uma vida de entrega total a Deus. Que o simples carpinteiro, nosso patrono e guardião nos auxilie a distinguir a voz da verdade. Amado pai São José protetor da Santa Igreja, rogai por nós.

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