Nos encontramos, no 4º Domingo do Advento, e a Palavra nos diz que Davi andava inconformado por ele viver cercado de mordomias enquanto que o “Sinal” da presença de Deus no meio do povo, isto é, A Arca da Aliança, ainda era protegida por uma tenda, como no tempo do deserto; então, Davi resolveu construir um Templo, para honrar a Deus e para ser um “sinal” da unidade do povo.
A resposta de Deus foi clara e objetiva: “Fui eu que te Tirei do pastoreio..., Estive contigo em toda parte..., Exterminei… teus inimigos... Vou preparar um lugar...”. Não que Davi não fosse amado por Deus; mas Maria encontrou “graça diante de Deus”, a “cheia de graça”. A questão aqui é que Deus quis assumir para Si o compromisso, com a humanidade inteira, Não um homem construiria uma morada para Deus entre suas criaturas, mas o próprio Deus forjaria uma “casa” para si entre seus filhos amados.
Com protagonismo humano, através de Maria; Deus constrói um templo de carne humana para habitar por toda a eternidade, Jesus, “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus”.
Nós aprendemos, portanto, nesta liturgia, que Deus sempre caminhou conosco, nos protegeu, nos guiou, nos favoreceu, nos corrigiu; porém chegou um momento na história da humanidade em que Ele próprio passou a viver entre nós como “irmão”, na mesma natureza, para que nós pudéssemos divinizar nossas atitudes, no Amor.
Jesus, é o Deus conosco, nos ensina o Caminho até Deus e até nós mesmos. Agora é o momento de meditar, honrar e adorar a Deus, e como Maria assumir nosso protagonismo na Evangelização do Mundo.