De 15 a 21 de janeiro o Papa Francisco fará mais uma viagem apostólica, desta vez, até o Chile e o Peru.
Um dos destaques desta viagem, é o encontro com os representantes indígenas que, será de forma privada com representantes das populações historicamente perseguidas e discriminadas. O pontífice deseja se encontrar com pessoas comuns para conhecer a realidade local diretamente da fonte.
A expectativa entre os indígenas é grande para receber o Santo Padre, pois, nele é vista a esperança de se chegar a um acordo de preservação das terras indígenas que são reivindicadas desde a colonização espanhola e a cada dia, são ainda mais invadidas e degradadas pelo “progresso”.
Sínodo Pan-amazônico
Para dom Cláudio, cardeal Hummes, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, são fortes os acenos que o Papa faz ao mundo de que os índios devem ser respeitados: “O Papa dá sinais muito fortes de que é urgente mostrar ao mundo a situação a que os povos indígenas são submetidos e quais são os direitos e sonhos legítimos destes povos de continuar uma história milenar com a sua identidade, a sua cultura, a sua religião”.
A preocupação com os povos amazônicos frutificou no Sínodo Pan-amazônico, convocado por Francisco para outubro de 2019, sendo mais uma prova de que a região amazônica é uma das preocupações do pontificado do Santo Padre, trespassando a questão ecológica e chamando a atenção para esta periferia do mundo.
Mensagem aos chilenos e peruanos
Como tornou-se rotineiro, durante os dias que precedem suas viagens apostólicas internacionais, o Santo Padre enviou aos povos do Chile e Peru uma mensagem. Nela, Francisco afirma querer ser participante das alegrias, dificuldades e esperanças, e demonstrar que eles não estão sós, a Igreja os acolhe e os guarda.
Confira a mensagem na íntegra:
Fonte Vatican Media
Com informações: Vatican News