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#Paróquias  Por: Assessoria de Comunicação,     12/01/2025 |  02:22:48 - Atualizada em:     12/01/2025 |  02:22:48
Paróquia Cristo Rei divulga Calendário de Atividades Pastorais para 2025

Em carta aberta dirigida aos fiéis da Paróquia de Cristo Rei, Cambé (PR), o pároco, padre Lucimar Assis,SF, faz uma catequese sobre o Ano Jubilar e seu propósito, que nortearão as atividades pastorais da paróquia neste ano de 2025. Abaixo, confira na íntegra a carta e em seguida, o link para baixar o calendário de atividades.

TEMA: “A esperança não engana” (Rm 5,5)
LEMA: Peregrinos da esperança

Deixar Deus sonhar e nos conduzir é uma demonstração profunda do seu amor para conosco e uma abertura pessoal de humildade em aceitar que sejamos guiados e cuidados por alguém tão especial que demonstra constantemente uma paternidade infinita, por mais que sejamos filhos ingratos. A nossa filiação divina se abastece constantemente pela aproximação espiritual animada pela oração. Uma vez reconhecendo a necessidade de manter uma intimidade com Deus, já se manifesta que sem Ele nada somos e nada temos, isso porque Deus nos completa e nos faz avançar por caminhos de purificação e renovação interior, por isso estar com o Senhor é encontrar forças para seguir peregrinando rumo a terra prometida, que é o céu, porque lá é o nosso lugar.

Desde 2024, os católicos do mundo inteiro foram exortados pelo santo padre, o Papa Francisco, para fazer uma preparação profunda afim de que saibam olhar para o seu fim último. Estamos por esta terra em peregrinação, caminhando com erros e acertos, derrotas e vitórias, quedas e erguimentos, mas sempre buscando manter viva a esperança, porque ela não engana. 

Quando o Papa Francisco escreveu a D. Rino Fisichella, uma carta, datada do dia 11 de fevereiro de 2022, para encarregar o Dicastério para a Evangelização do Jubileu que agora já é uma realidade, o Papa manifestou o seguinte desejo: “Desde já, apraz-me pensar que o ano que precede o evento jubilar, 2024, possa ser dedicado a uma grande 'sinfonia' de oração. Antes de mais, para recuperar o desejo de estar na presença do Senhor, de o escutar e de o adorar”. Ou seja, desde 2022 fomos chamados a viver este jubileu. A cada 25 anos a igreja oferece a todos os fiéis católicos uma oportunidade de renovação espiritual, representada com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, porém, temos algumas exceções, como o que aconteceu no ano de 2016, quando o papa decidiu instituir o Ano Jubilar Extraordinário da Misericórdia. Foi uma oportunidade maravilhosa para mergulhar nas fontes da misericórdia conscientizando-nos do valor sacramental do arrependimento e da reconciliação com Deus, com o mundo e consigo mesmo.

Além da abertura da Porta Santa, também é um período de grandes peregrinações ao redor dos lugares santos. Trazendo e oferecendo aos fiéis uma experiência espiritual marcante para a sua vida tanto pessoal, quanto eclesial, dando assim um impulso na fé e na resposta ao amor de Deus. São estas peregrinações externas, que conduzem a um avivamento bastante significativo da fé e do compromisso a vida cristã.

A vida espiritual é um leque que se abre e cada vez mais convida a uma abertura sincera e verdadeira de tudo que se vive e se oferece, aproveitar todos estes itinerários para aproximar-se de Deus é o que o Ano Jubilar propõe, assim como a indulgência, não se pode pensar que somente recebe quem peregrina para a Cidade Eterna, ou seja, Roma, mas as Igrejas locais oferecerão para aqueles que quereriam passar simbolicamente por uma Porta Santa em alguma Igreja que a diocese estabelecer para tal momento. 

Com a ideia principal de “Peregrinos de Esperança”, tendo como texto bíblico: “A esperança não engana” (Rm 5,5), convido a todos a perceber que hoje necessitamos de esperança, e saber esperar no Senhor, porque ele veio para fortalecer e fazer-nos acreditar que tudo é possível para quem crê. Este período que viveremos em comunidade será para perceber o quanto a presença de nosso Deus é marcante e eficaz, e ao longo da história da salvação já se percebe que a manifestação de Deus é constante, porém, o povo ignorou aquilo que experimentavam, mas Deus não se deixou vencer pela incredulidade de seu povo, e assim acontece hoje, Deus não se esqueceu de nós, pelo contrário, Ele vive entre nós.  

Como o povo de Israel tiveram grandes teofanias de Deus, também hoje podemos ter, basta deixar esta esperança conduz a nossa fé, por mais que ela seja diariamente testada e provada como o ouro é provado no fogo (cfr. I Pd 1,6), mas, está não será a grande tribulação, com o tempo, percebo que a tribulação que muitos terão medo será a passagem desta peregrinação para a casa do pai, porque a separação custa e faz sofrer, porém, é necessária para perceber que o nosso lugar definitivo não é aqui. 

O ditado popular diz: ‘a esperança é a última que morre’, por trás desta frase, encontramos um pensamento errôneo com a fé que professamos, porque a esperança jamais deverá morrer para um católico, se a esperança morrer o que fazemos em dizer que professamos a fé na vida eterna. Porque a Esperança é a que nos faz ‘avançar para águas mais profundas’ (cfr Lc 5,4) no mistério da fé. 

Este ano jubilar é sem dúvida alguma será para cultivar a esperança de que esta peregrinação não será em vão, pois isto será uma realidade quando deixarmos de ficar esperando sem nada fazer, porque a esperança deve ser também animada pela ação da fé em obras. 

Pe. Lucimar de Assis, SF

 

>> CLIQUE AQUI e baixe o calendário de atividades.
 

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