Filhos da Sagrada Família - Vocações Manyanet
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#Igreja no Mundo  Por: Assessoria de Comunicação,     20/02/2017 |  19:34:12 - Atualizada em:     20/02/2017 |  19:34:12
Em visita, Papa Francisco afirma que Universidade é lugar de diálogo na diferença

Em visita a Universidade Roma 3, papa Francisco preferiu entregar seu discurso preparado para a visita ao reitor e falou de forma coloquial à perguntas colocadas por estudantes.

Aparado por uma tradutora na linguagem de sinais, Francisco respondeu perguntas que abrangeram temas como a persistência da violência na sociedade. Ao responder esta abordagem o Santo Padre afirmou que a violência nos torna cada vez mais anônimos e que a violência está nos mais simples gestos, até mesmo quando esquecemos de dar bom dia e que a universidade é um lugar onde se deve dialogar, onde há lugar para todos, cada um com seu próprio modo.

Confira mais alguns trechos do discurso do papa:

“As universidades de elite, que são geralmente as chamadas universidades ideológicas (…) e onde te ensina apenas esta linha de pensamento (…) essa não é universidade: onde não há diálogo, onde não há confrontação de ideias, onde não há escuta, onde não há respeito pela maneira de pensar do outro, onde não há amizade, onde não há a alegria do jogo, o desporto, tudo isso, não há universidade. Todos juntos.”

“Há uma globalização poliédrica, há uma unidade, mas cada pessoa, cada raça, cada país, cada cultura conserva sempre a sua própria identidade. E isto é unidade na diversidade que a globalização deve procurar”.

“Muitas vezes a comunicação é tão rápida, tão ligeira que pode tornar-se líquida, sem consistência e isto é um dos perigos desta sociedade” – referiu, citando Baum. E nós “devemos assumir o desafio de transformar esta sociedade líquida em algo de concreto”.

“Esta liquidez da economia tira o caráter concreto do trabalho e tira a cultura do trabalho porque não se pode trabalhar, os jovens não sabem o que fazer”. São explorados, caiem na ratoeira das dependências que os levam a suicídios, a integrar-se “num exército terrorista”. Serve – repetiu o Papa – uma economia concreta, no mundo, na Europa.

 

Fonte: Rádio Vaticano

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