Filhos da Sagrada Família - Vocações Manyanet
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Por: Pe. Lucimar Assis, SF,     25/04/2024 |  12:15:00
O Tempo Pascal

Ao longo de cinquenta dias a igreja, desde Domingo da Ressurreição até Pentecostes convida a todos os cristãos a viverem, celebrarem e testemunharem com intensidade este período de grande alegria e renovação para todos. Sair da escuridão da morte, do pecado, da distância do amor do Pai, para a vida, para a volta à casa.

 

A solenidade da Pascoa é tão importante, que se celebra ao longo de oito dias este acontecimento, dando a entender para todos que ao celebrar em um único dia é pouco, por isso, a igreja favorece a todos os católicos a extensão de uma semana, justamente para conscientizarmos sobre a  importância desta Boa Nova da Ressurreição, para que todos deem testemunho de algo tão central da fé. Somente assim, o novo poderá ser acolhido por aqueles que ainda vivem nos seus sepulcros existenciais. O testemunho dos cristãos no tempo presente requer um certo grau de ousadia, intimidade e experiencia do mistério, para levar aos outros. Assim como diz a canção: “Meu Senhor e meu Deus (3x), Eu creio, mas aumenta minha fé (2x). Dá-me uma fé viva, Dá-me uma fé nova, Traduzida na vida, Testemunhada no amor pelos irmãos (2x)”.

 

Tempo Pascal, é este tempo de testemunho, mas como testemunhar se “Não tem quem pregue.? quem exorta?”, assim é como orienta são Paulo na carta aos Romanos: “Mas o que diz ela, ao seu alcance está a palavra, em tua boca e em teu coração; a saber, a apalavra da fé que nós pregamos. [...] todos aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Mas como poderiam invocar aquele a quem não creram? E como poderiam crer naquele que não ouviram? E como poderiam ouvir sem pregador? E como podem pregar se não forem enviados? [...] Pois a fé vem da pregação e a pregação é pela palavra de Cristo” (Rm 10, 8.13-15.17).

 

Se nos faz falta quem pregue a palavra da vida, e somente podemos pregar aquilo que conhecemos e experimentamos, quer dizer, que para pregar sobre Jesus vivo e ressuscitado, devemos ter uma experiencia profunda com Ele, morrer e ressuscitar com ele: “se morremos com Cristo, temos fé que também viveremos com ele”

 

(Rm 6,8). Seguindo com o pensamento, o testemunho que hoje devemos dar diante do nosso mundo é de um Cristo que fala e age por meio de todos nós. Por isso a importância da pregação, mas uma pregação com unção e poder, levando os irmãos a abraçarem a fé, não sermos simplesmente ótimos oradores, mas sobretudo pregadores da intimidade com a Palavra, ou seja, com Cristo vivo que diariamente temos a oportunidade de comungar no santo sacrifício da missa, o Jesus por inteiro, seu Corpo e Sangue, Alma e Divindade.

 

Testemunhar é dar a cara pelo outro, assim como Pedro na casa de Cornélio, centurião romano e testemunha com toda autoridade os grandes feitos de Jesus: “E nós somos testemunhas de tudo” (Atos 10,39). O testemunho que poderá evangelizar as nossas comunidades e a nossa sociedades hoje é uma vida coerente, humildade, comprometida no amor aos irmãos.

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