Filhos da Sagrada Família - Vocações Manyanet
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#Igreja no Mundo  Por: Assessoria de Comunicação,     11/10/2019 |  17:21:06 - Atualizada em:     11/10/2019 |  17:21:06
Sínodo: apelo para sentir-se guardião da Criação

Todo homem é chamado a cuidar da Casa comum, a fazer um exame de consciência, a não alimentar os pecados ecológicos que devastam não só a Amazônia, mas todo o planeta. Este é o apelo sincero lançado durante o encontro com os jornalistas na Sala de Imprensa da Santa Sé neste 11 de outubro.

Para dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas/TO, é urgente mudar e remodelar os estilos de vida: "Estamos cometendo pecados contra o Criador, contra a natureza e nunca fazemos um exame de consciência". "O conceito de pecados ecológicos para muitos é algo novo, também para a Igreja: devemos começar a confessá-los". "Se começássemos a pensar num estilo de vida mais simples, mais coerente e a viver do essencial, mudaríamos a configuração do mundo”.

A exortação para cuidar da Casa comum está entrelaçada com o retrato de um mundo cada vez mais desfigurado por interesses econômicos. Outra ameaça está ligada à expansão descontrolada da agricultura industrial que, mesmo em uma região rica em rios, corrói um recurso fundamental como a água. Os danos causados pelos pecados ecológicos nesta terra e em outras regiões da Amazônia são cicatrizes e feridas indeléveis.

Referindo-se aos trabalhos sinodais, o cardeal Carlos Aguiar Retes, arcebispo da Cidade do México, destacou que o Sínodo tem duas dimensões. A primeira diz respeito à Amazônia e seu imenso patrimônio natural e cultural. A segunda é global e refere-se a todo o planeta. Estes são dois níveis que se intersectam e que não podem ser separados, é essencial mudar os estilos de vida das nossas sociedades e opor-se - como disse muitas vezes o Papa Francisco - à cultura do descarte.

Durante a conversa com os jornalistas foi recordada também a participação das mulheres no Sínodo. Irmã Birgit Weiler, da Congregação das Irmãs Missionárias Médicas, colaboradora da Pastoral para o cuidado da criação da Comissão de Ação Social da Conferência Episcopal Peruana, disse que em seu Círculo Menor (grupo de trabalho), como em outros, "há uma atmosfera muito aberta: nós mulheres nos sentimos acolhidas, há uma grande liberdade de expressão". Muitos bispos partilham as nossas preocupações e o que nos faz mal, e querem que as coisas mudem.  "Precisamos de mais mulheres em posições de liderança".

 

Com informações: Vatican News

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