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#Concílio Vaticano II  Por: Assessoria de Comunicação,     12/10/2022 |  18:36:33 - Atualizada em:     12/10/2022 |  18:43:54
Igreja celebra os sessenta anos do Concílio Vaticano II

Aos 11 de outubro de 1962, iniciava-se os trabalhos do Concílio Ecumênico Vaticano II, evento que mudou o rosto da Igreja. 

 

Convocado por São João XXIII e concluído por São Paulo VI, o concílio ecumênico, ou seja, universal, sendo convocado todo o colégio dos bispos, teve por objetivo enfrentar juntos, à luz do Evangelho, as novas questões colocadas pela história, sendo os trabalhos direcionados pelas palavras do Papa Roncalli: “descer ao tempo presente com o remédio da misericórdia mais do que o da severidade”.

 

Do anúncio aos dias atuais
O Concílio foi anunciado aos 25 de janeiro de 1959, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Posteriormente, em 1962, durante a Festa da Apresentação do Senhor ao Templo, o então Papa João XXIII divulgou a data de abertura dos trabalhos do Concílio: 11 de outubro. Tal data foi escolhida em lembrança ao Concílio de Éfeso, sendo precisamente a data em que padre Filipe, partiu da igreja de São Pedro in Vicoli para Éfeso, representando o Papa Celestino.

 

Para a abertura do Concílio, vieram a Roma, de todas as partes do mundo, mais de 3 mil participantes, sendo eles cardeais, arcebispos, bispos e superiores de famílias religiosas, ocupando a Basílica do Vaticano, que se transformou em Sala Conciliar.

 

São João XXIII iniciou os trabalhos conciliares, no entanto, no dia 03 de junho de 1963 retornou a Casa do Pai, sendo eleito seu sucessor São Paulo VI, que conduziu até o término os trabalhos conciliares. Foram realizadas 4 sessões, entre a abertura até a conclusão do Concílio, aos 08 de dezembro de 1965, resultando em quatro Constituições, nove Decretos e três Declarações, aos quais estão listados em ordem cronológica, conforme suas publicações:

 

No encerramento do Concílio, em 8 de dezembro de 1965, em sua "saudação universal", São Paulo VI enfatizou que "para a Igreja Católica ninguém é estranho": "Eis que esta é a nossa saudação": Que ela acenda em nossos corações esta nova centelha da divina caridade; uma centelha que pode incendiar os princípios, doutrinas e proposições que o Concílio preparou e que, assim inflamada de caridade, possam realmente operar na Igreja e no mundo aquela renovação dos pensamentos, de atividade, dos costumes, da força moral e da alegria e esperança, que foi o próprio propósito do Concílio".

 

O magistério dos papas que se sucederam sempre se manteve fiel ao Concílio. São João Paulo II em sua carta apostólica Novo Millennio Ineunte chama o Concílio de "a grande graça da qual a Igreja se beneficiou no século XX: nele nos é oferecida uma bússola segura para nos orientarmos no caminho do século que agora começa". Para Bento XVI, o Concílio Vaticano II foi um "novo Pentecostes". Esperávamos que tudo se renovasse", disse aos sacerdotes de Roma em 14 de fevereiro de 2013, "que viria verdadeiramente um novo Pentecostes, uma nova era na Igreja (...) sentia-se que a Igreja não estava indo adiante, que se reduzia, que parecia uma realidade do passado e não a portadora do futuro". E naquele momento, esperávamos que esta relação fosse renovada, que mudasse; que a Igreja fosse novamente uma força para amanhã e uma força para hoje".

 

📷 Archivio Fotografico Vatican Media / Vatican News
📰 Amedeo Lomonaco / Vatican News – Nathan Gallão
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